segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Renascimento-Interiores


RENASCENÇA ( 1400 - 1600 d.C.)

Renascença Italiana


O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650, sobretudo no século XVI. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. Ou seja, a partir do Renascimento, o ser humano passou a ser o grande foco das preocupações da vida e do imaginário dos artistas. O retrato, por exemplo, tornou-se um dos gêneros mais populares da pintura, utilizado, na ausência da fotografia, para o registro de pessoas e famílias nobres e burguesas.

A Itália tornou-se durante a idade média, o centro do comércio entre o oriente a Europa ocidental. A riqueza trazida pelo comércio concentrou-se em certos grupos familiares como os Médicis, Pitti, Riccardi, Borghese, Vendrimini entre vários outros, que foram de grande importância para o esplendor da Renascença italiana.



Neste período o castelo medieval perde, pouco a pouco, o seu ar de fortaleza para se tornar uma morada. É o mais importante dos estilos italianos. É à volta dos modelos da antiguidade clássica greco-romana. Colunas e pilastras, frontões, frisos e arquitraves eram usados interior e exteriormente, criando salões mais formais, dignos e magníficos.
Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura).
Principais características:
  • Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções militares).

  • Ordens Arquitetônicas

  • Simetria

  • Arcos de Volta-Perfeita

  • Simplicidade na construção

  • A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas.
As cores mais usadas na renascença eram o vermelho, verde, roxo, azul e amarelo


As lareiras, em pedra ou mármore trabalhadas não tinham mais a chaminé do gótico. O amor à beleza penetrou de tal maneira na mente do italiano que os mais simples artigos caseiros eram desenhados e feitos com cuidado e perfeição.


Quadros tinham molduras trabalhadas em entalhações. A indústria de cerâmica desenvolveu-se muito em Faenza e Urbino. Veneza era o centro da indústria do vidro pintado e cristal. Também começaram a fabricar pela primeira vez pequenos espelhos, em substituição ao metal polido usado pelos antigos.





A Renascença trás algumas novidades nas cadeiras e poltronas como o espaldar, braços e esteios, aparecendo com quatro pés inscritos num quadrado ou trapézio, reunidos por travessas. Eram móveis suplementares o buffet e o gabinete (buffet menor), apesar de belos os móveis desse período foram projetados para ambientes enormes, sem limites de espaços e por esse motivo não puderam ser adaptados às condições de vida subseqüentes. Nota-se também, nos móveis dessa época a crescente influencia holandesa. O renascimento Italiano foi realmente de grande alcance, inspirou os artistas de todos os ramos e afetou as artes e ofícios do mundo.














Postado por: Flávio,Thais e Bruna.












Nenhum comentário:

Postar um comentário